terça-feira, 31 de janeiro de 2012

SEMANA PEDAGÓGICA 2012.






        “É pela educação que moldamos a sociedade futura, portanto quando definimos como e o que ensinar estamos fazendo a projeção das nossas expectativas mais profundas sobre a humanidade”.

TEMA: APRENDIZAGEM EM FOCO: ESCOLA QUE ENSINA, APROVA E TRANSFORMA.

PROGRAMAÇÃO

•    Dia 06/02 – Abertura da Semana Pedagógica

    Hora: 19 Horas

    Local: Municipal Clube

    Palestra: “Fazer Pedagógico Revisando Conceitos Para Mudar Concepções No Ensino Aprendizagem”.

•    Dia 07/02 – Reunião administrativa nas escolas (18h e 30min)

•    Dia 08/02 – Encontro Pedagógica (18h e 30min)

•    Dia 09/02 –Encontro setorial  (18h e 30min)

•    Dia 10/02 – Resolver pendências (18h e 30min)


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UFRN divulga primeira chamada de suplentes do Vestibular 2012





A Comissão Permanente de Vestibular da UFRN (Comperve) divulgou nesta terça-feira a primeira chamada para preenchimento de vagas remanescentes do Vestibular 2012 da UFRN.

Clique aqui e confira a lista.

Os candidatos aprovados para as vagas remanescentes terão os dias 26, quinta-feira e 27, sexta-feira, para fazerem o cadastramento. Os locais serão divulgados junto com a listagem no site da Comperve.

A documentação a ser entregue pelo aluno é a seguinte: diploma de conclusão de ensino médio com histórico escolar, cópias de Identidade e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), prova de estar em dia com as obrigações eleitorais e prova de estar em dia com as obrigações militares (no caso dos homens).

Matrículas

As matrículas para ingressantes serão feitas nos Departamentos dos respectivos cursos dos aprovados, de acordo com o período letivo. Para os aprovados no primeiro semestre, a matrícula vai ser feita de 30 de janeiro a 3 de fevereiro. Para os aprovados no segundo semestre letivo, a matrícula acontecerá no mês de julho do dia 23 ao dia 27.

Caso as vagas remanescentes não sejam preenchidas, haverá uma terceira chamada na próxima segunda-feira, 30.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dilma dá posse hoje a Mercadante na Educação e a Raupp na Ciência e Tecnologia

A presidenta Dilma Rousseff dá posse hoje (24), às 15 horas, no Palácio do Planalto, a dois novos ministros - da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, deixa o cargo para assumir a Educação. No lugar de Mercadante, assume o físico Marco Antonio Raupp, que comanda atualmente a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, deixa o cargo para assumir a Educação. No lugar de Mercadante, assume o físico Marco Antonio RauppTitular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, deixa o cargo para assumir a Educação. No lugar de Mercadante, assume o físico Marco Antonio Raupp





















As mudanças foram anunciadas na semana passada, quando o ministro da Educação, Fernando Haddad, confirmou que irá disputar as eleições para a Prefeitura de São Paulo pelo PT. Porém, ele disse que só passaria a falar sobre política paulistana a partir de hoje, quando deixa a pasta. No entanto, elogiou a competência de Mercadante ao dizer que ele será um ótimo ministro da Educação.

A cerimônia de posse no Planalto marca o começo de alterações na equipe ministerial do governo da presidenta Dilma. Alguns ministros sinalizaram que pretendem abrir mão dos atuais cargos em 2012 para concorrer às eleições municipais. A expectativa é que a ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, também deixe o cargo. Ela se prepara para disputar as eleições à prefeitura de Vitória, no Espírito Santo, pelo PT.

Porém, antes da cerimônia no Planalto, a presidenta coordena uma reunião setorial para discutir questões sobre cidadania e movimentos sociais. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participa da conversa. No final desta tarde, Dilma se reúne com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Fonte: Agência Brasil

Se você é professor ou aluno, da rede pública ou particular, leia com atenção!!!



 
O ministro da Educação Fernando Haddad solicitou uma pesquisa científica sobre o aumento do número de horas do aluno na Escola e sua correlação com o aumento do Rendimento Escolar. No dia 21 de setembro (21/09/11) ele apresentou os resultados à imprensa, pois deseja um Grande Debate sobre o Assunto.
A pesquisa realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo revelou que mais tempo (mais horas) na Escola leva a uma melhoria dos resultados do aluno na aprendizagem e nas avaliações (ENEM, SAEB, etc.).
Até aí nenhuma surpresa, pois vários países desenvolvidos têm uma carga horária anual maior do que a brasileira e têm resultados melhores. O que vêm a seguir é que é preocupante.
Diante do resultado deste estudo, Ricardo Paes de Barros, subsecretário que coordenou a pesquisa apontou alternativas (que seriam, na verdade, Propostas) ao ministro:
Alternativa 1
Alternativa 1 – O Estudo de Ricardo Paes de Barros mostrou que um bom professor em sala de aula tem o impacto de 9,6 pontos no Saeb, 20 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 68% de melhoria do desempenho do aluno. Mostrou também que a melhoria dos resultados acadêmicos pode ser feita com adiminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o ano letivo. Esta proposta implica a) criar programas de formação e projetos de incentivo aos docentes, para que mais bem remunerados, preparados e motivados, possam faltar menos e dar melhores aulas; b) modificar a atual LDB, diminuindo o percentual máximo permitido de faltas aos alunos (25%); c) Reduzir o número de faltas, abonos e licenças permitidas por lei aos docentes.
A Alternativa 1 requer modificação na legislação educacional e investimentos em Salários e em Programas de Formação Continuada para os Docentes (Formação Profissional, Especialização, Mestrado e Doutorado).
Alternativa 2
Alternativa 2 – Paes de Barros aponta que a Diminuição do número de alunos em Sala potencializa o rendimento de todos, ao permitir que os Docentes tenham mais tempo para auxiliar os alunos que apresentarem dificuldades. Nesta proposta: a) estabelecer qual é o número mínimo de alunos por sala e série; b) ampliar o número de salas e, consequentemente, de escolas; c) criar incentivos para a carreira docente, pois mais salas e mais escolas demandarão mais professores mais bem preparados (hoje, desestimulados, muitos estão deixando a carreira docente).
A Alternativa 3 demanda investimento em infraestrutura e investimento no profissional da educação (Salários e Capacitação). Se a carreira docente for valorizada, atrairá e manterá nela os mais capacitados.
Alternativa 3
Alternativa 3 –Aumento do número de horas diárias do aluno na Escola. Essa proposta segue o modelo europeu (período integral) e implica em alguns investimentos: a) melhorar as cantinas escolares para que possam servir almoço aos alunos; b)readequação do currículo para que todo o período de permanência seja bem aproveitado; c) maior número de salas de aulas (hoje, os alunos do matutino e vespertino utilizam as mesmas salas); d) readequação e aumento da carga horária dos professores (o professor receberia o valor das aulas adicionais); e) aumento dos espaços esportivos e culturais da Escola (necessidades de uma Escola de Tempo Integral).
Ou seja, a Alternativa 3 requer significativos investimentos em infraestrutura. Entretanto, o aumento do salário dos professores seria apenas em função do aumento do trabalho (mais aulas, mais remuneração) e não de um aumento real no valor da hora/aula. É verdade que a Escola de Tempo Integral é um modelo seguido na Europa, mas lá o professor recebe melhores salários (quando comparados com outros profissionais de formação superior) do que aqui.
Alternativa 4
Alternativa 4 – Aumento dos dias letivos. Dos atuais 200 para 220 dias letivos. Sendo subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência, Paes de Barros julga ser essa a alternativa mais atraente e interessante ao governo pois praticamente não haverá nenhum custo para os cofres públicos. Na prática, essa Alternativa levará: a) a um aumento dos dias letivos em detrimento de sábados e feriados; b) aumento da jornada de trabalho (em dias) sem o consequente aumento da remuneração (pois o governo já divide o salário anual em doze meses + o décimo terceiro); c) diminuição dos dias de recesso e férias docentes.
A Alternativa 4 não requer do Governo praticamente nenhum investimento – só uma mudança na Lei. Já para o docente, significa mais dias de trabalho, mais matéria a ser lecionada e mais avaliações, provas e trabalhos para corrigir e nenhum aumento ou remuneração adicional. Para o aluno, mais matéria, mais pressão por resultados e menos dias livres em casa.
Fique Atento e Pense Corretamente como PROFESSOR
A PIOR alternativa é a que AUMENTA os DIAS LETIVOS em 10% (no total serão 220 dias de aulas). Ou seja, a Alternativa 4 é a pior.
O Governo tem a intenção, segundo o ministro, de realizar um DEBATE com a SOCIEDADE para, em seguida, implementar a medida – aumento para 220 dias letivos.
Veja bem, nenhuma Proposta é perfeita, mas AS outras TRÊS ALTERNATIVAS são MELHORES do que o aumento dos 220 dias:
Alternativa 1 - Investir na Formação e Salários dos Professores e Diminuir a permissão para Faltas (docentes e discentes).
Alternativa 2 - Menos alunos por Sala e Professores melhor Preparados e Melhor Remunerados.
Alternativa 3 - Escola de Tempo Integral (ainda precisa de muitos ajustes, mas levará o governo à necessidade de INVESTIR muito para sua implantação).
CUIDADO, Professor
Como mais UMA PROVA de que o Governo não quer INVESTIR em Educação, o subsecretário da Pasta já está indicando o aumento dos dias como a MELHOR proposta para o GOVERNO. Isso é ÓBVIO, pois é a única alternativa que não requer investimentos.
O Governo tentará neste DEBATE jogar a população contra os professores que se opuserem aos 220 dias (Alternativa 4).
Mas na verdade, NÓS PROFESSORES sabemos que aumentar para 220 dias não vai mudar em NADA o quadro atual de descaso com que as autoridades tratam a Educação.
Além disso, a proposta de aumento dos Dias Letivos é a única que não apresentará nenhuma contrapartida positiva para o DOCENTE.
Há outras PROPOSTAS e ALTERNATIVAS melhores. Diga isso aos seus colegas e diretores. Diga isso aos seus vizinhos. Diga isso aos seus ALUNOS, sejam eles do Ensino Fundamental, sejam do MÉDIO, do Superior, da Pós Graduação, do Mestrado ou do Doutorado.
TODOS OS PROFESSORES DEVEM SE UNIR neste Debate, pedindo ao Governo que aumente os INVESTIMENTOS na Educação do País.
É fato que Todos os Professores Conscientes querem MUDANÇAS na Educação. Mas queremos MUDANÇAS que realmente façam a DIFERENÇA, que AUMENTEM a QUALIDADE do Ensino e que FAÇAM o governo Investir naquilo que é mais precioso – a Educação de nossas Crianças.
NÃO ACEITE OS 220 DIAS. Os 220 dias serão um ENGODO para que o GOVERNO não gaste e não invista mais.
Queridos Professores e Professoras da rede Pública e Particular, de todos os níveis
Sejam conscientes - Repassem este E-mail a todos os Docentes e Educadores que vocês Conhecem.
Abaixo, a notícia e a reportagem disponível na Internet
21/09/2011 - MEC apresenta proposta para deixar aluno mais 20 dias por ano na escola
O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou nesta quarta-feira (21) em Brasília o resultado de uma pesquisa que levou o MEC a avaliar o aumento de até quatro semanas no calendário letivo da educação básica do país no sistema público e privado. Atualmente, o Brasil tem 200 dias, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases (nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) no ano letivo e carga horária de 800 horas. O ministro propõe um amplo debate sobre a ampliação da carga horária escolar para 220 dias ao ano.
“Sempre que o MEC se vê diante de uma evidência forte que algo pode melhorar a partir da descoberta de um estudo temos que perseguir este objetivo”, disse Haddad. O ministro vai discutir a proposta com secretários de educação estaduais e municipais. Ele espera concluir o debate este ano para que a proposta seja encaminhada ao Congresso Nacional em 2012 para votação. “Nenhum país com bom desempenho tem uma carga horária de 800 horas”, disse o ministro. “O Chile tem carga de 1.200 horas por ano e o nosso desempenho hoje é equivalente ao que o Chile tinha no ano 2000.”
A pesquisa coordenada por Ricardo Paes de Barros, subsecretário da Secretaria de Asssuntos Estratégicos da presidência, mostrou que dez dias a mais de aula aumentam em 44% o aprendizado dos alunos e em sete pontos a nota dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Essa melhoria pode ser atingida aumentando a exposição do aluno ao conhecimento.
Segundo o pesquisador, o aumento da exposição pode ser feito com ampliação da jornada diária e com a diminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o ano letivo. Mas a alternativa mais atraente, segundo Barros, é a que tem o menor custo. “Em termos de custo é melhor porque na outra alternativa (mais horas/aula por dia ou menos alunos por sala) você precisa aumentar o espaço na escola colocando restaurantes e espaços esportivos.”
A outra variável que provoca melhora é a qualidade do professor. “Tem um enorme impacto entre se consultar um bom ou um mau médico. Com o professor também é assim, mas a gente não valoriza a profissão e deixa o profissional mais experiente migrar para a rede privada”, destacou o pesquisador. Ainda de acordo com ele, o impacto no Saeb com professor experiente seria de 3,3 pontos.
Profa. Dra. Edilene Soraia da Silva 47-3444-3523
47-8406-8973
São Francisco do Sul - SC
“Não me importa saber se um animal pode raciocinar. Só sei que é capaz de sofrer e por isso o considero meu próximo”. (Albert Schweitzer)
 
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Roberto Douglas da Costa
Analista de Sistemas
Especialista em Novas Tecnologias na Educação
Professor Titular do IFRN - Campus São Gonçalo do Amarante
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Pablo Luiz Braga Soares
UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido 
MCC - Mestrado em Ciência da Computação 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Alunos de escolas públicas serão examinados por equipes de saúde a partir de março


As condições de saúde de 11 milhões de estudantes de escolas públicas brasileiras serão avaliadas por médicos, enfermeiros e dentistas das unidades básicas de Saúde a partir de março. Os

profissionais estarão em 50 mil escolas de 2 mil municípios do país.

"Muitas vezes, um problema de saúde, se não for identificado, pode atrapalhar o rendimento escolar", disse a presidenta Dilma Rousseff no programa de rádio Café com a Presidenta. Ela acrescentou que o governo deverá ainda envolver os pais no combate à obesidade infantil,

problema que afeta um quinto das crianças brasileiras. "Reduzindo a obesidade infantil, vamos prevenir outras doenças que podem ocorrer no futuro, como a hipertensão e o diabetes", explicou.

Dilma Rousseff destacou também as alterações no programa de vacinação infantil, que ocorrem a partir de agosto. A vacina contra a pólio, conhecida como paralisia infantil, será injetável nas duas primeiras doses para bebês e crianças. "Há 22 anos não registramos nenhum caso de paralisia infantil transmitido no país, mas a pólio ainda existe em 24 países. Como as pessoas viajam de lugar para outro e podem trazer o vírus, precisamos manter nossas crianças protegidas", destacou Dilma.

Entretanto, a dose oral, com a campanha do Zé Gotinha, irá continuar para manter a proteção de crianças até cinco anos de idade.

Outra alteração no calendário de vacinação se refere à vacina pentavalente. Ela é a soma de duas vacinas já existentes: a da hepatite B e a tetravalente. "Com uma só injeção, a vacina pentavalente vai proteger agora a criança contra cinco doenças: o tétano, a difteria, a coqueluche, a hepatite B e um tipo de meningite grave", disse. "A combinação das vacinas é boa para a criança, que vai precisar tomar uma injeção a menos, mas também é um avanço no processo de vacinação", completou.

A presidenta lembrou também que a meta do governo é investir R$ 7,6 bilhões para construir 6 mil escolas de educação infantil até 2014.

Fonte: Agência Brasil

50 IDEIAS PARA ser um PROFESSOR eficiente



Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre,dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados.Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensamos alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.

Confira as ações propostas.

1.Adapte o currículo da rede à realidade. Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.

2. "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem.

3. Administre bem o horário de trabalho.

Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas.Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.

4. Antecipe as respostas dos alunos.

Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem emrelação ao conteúdo tratado.

5. Selecione os recursos para cada atividade. Tudo o que será usado na aula precisa ser preparado com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas.

6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa. A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada.

7. Aproveite todo o material disponível.

8. Não tranque os livros no armário. Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.

9. Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos.

10. Peça ajuda para arrumar os espaços. Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma.

11. Transgrida e mude sua prática. Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente.

12. Exponha a rotina diariamente. É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica.

13. Negocie acordos com a garotada. Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e,por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes. Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um.O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.

15. A lição de casa deve ser um momento individual de estudo,descoberta e reflexão.

16. Enriqueçaseu trabalho com as parcerias. Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível.

17. Ao formar grupos, junte saberes diversos. Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações, o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.

18. Acompanhe quem tem mais dificuldade.Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento,são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividadesque podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.

19. Considere e valorize as competências.
20. Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador.

21. Fique atento à experiência de todos. Em uma sala de aula,cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa.

22. Crie um ambiente de aceitação. Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro.

23. Dê oexemplo e não se omita no dia a dia. Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.

24. Faça sempre o diagnóstico inicial. Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos seja malcançados.

25. Diga ao aluno o que espera dele. Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado.

26. Documenteos trabalhos significativos. Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala.

27. Avalie o potencial de aprendizagem. Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.

28. Compartilheos erros e os acertos. O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.

29. Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.

30. Use a avaliação para mudar o rumo. Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.

31. Reflita sobre sua atuação para melhorar. A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situaçõesque permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos.

32. Paute as reuniões com os pais. Os assuntos tratado sem cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos.

33. Faça parcerias com os responsáveis. A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos.

34. Informe-se sobre os familiares. Durante as reuniões, peça que os pais se apresentem e digam o que fazem.

35. Muitospais não se manifestam nas reuniões porque não sabem quais são os objetivos da escola. Quando o professor apresenta informações como essas, a participação aumenta.

36. Resolva as questões recorrentes. As reclamações citadas com frequência pelos pais devem, sempre que possível, ser levadas em conta para que sejam solucionadas rapidamente. Dar atenção às falas legitima a participação deles.

37. Olhe para o entorno e participe. Levando em conta ascaracterísticas e as necessidades da comunidade em que está inserida a escola, proponha maneiras de organizar ações com o objetivo de alcançar o bem-estar.

38. Planejecom a ajuda dos colegas. Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso.Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.

39. Recorra ao coordenador pedagógico. Para pensar nas avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com ogrupo.

40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem. Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem.

41. Priorize as relações profissionais. Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação.

42. Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles.

43. Identifiquee supere suas dificuldades. O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado.

44. Mostre seu trabalho em outros lugares. Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades.

45. Aprenda com a prática dos outros. Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações.

46. Continue os estudos para crescer sempre. Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área.

47. Use a tecnologia para ensinar. Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.

48. Assista a palestras sobre sua área. Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar umsaber, assistir a palestras é uma boa opção.

49. O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo.

50. Procure planejar seu futuro. Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar um professor melhor.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Escola Estadual conseguiu aprovar 16 de seus 36 candidatos à UFRN




A Escola Estadual Winston Churchill, em Natal, está em festa. Pelo menos dezesseis dos 36 alunos que se inscreveram no vestibular da UFRN este ano foram aprovados. Eles estão na lista dos 6.209 aprovados na seleção. Isso num ano em que houve vários contratempos, como infraestrutura carente, falta de professores e o calendário interrompido em 52 dias letivos por causa da maior greve na educação do Rio Grande do Norte, entre maio e julho de 2011. A professora de química tirou licença-gestante entre maio e novembro, e não houve substituto. Também uma conquista desses rapazes e moças porque nenhum dos 340 alunos do 3º ano no Churchill assistiram sequer uma aula de física e de artes no ano letivo do ano passado, que por causa dos contratempos só vai se encerrar no dia 28 de janeiro.

Qual o segredo do bom desempenho? "O verbo é estudar. Estudar, estudar e estudar", diz Maria Eliane Silva de Carvalho Han, diretora da escola desde junho de 2010, hoje radiante de felicidade com o resultado da escola no vestibular. "É uma vitória. O terceiro ano deles foi conturbado. E eles se tornam espelho dos outros alunos, tanto os que não passaram quanto os que vão concluir em 2012 e se submeterão ao exame ano que vem". O fator pedagógico é muito importante. O método utilizado no Churchill enfoca nos concursos, vestibulares e exames. "Não posso querer que nosso aluno seja só um técnico ou se limite a ter Ensino Médio. Nosso aluno é bom, não é diferente da escola particular. Só faltam oportunidades para eles mostrarem o que têm de melhor", afirma.

Dos 1.128 estudantes do Winston Churchill, 340 são do terceiro ano. O quadro de professores tem deficiências. Os 36 que pertencem ao quadro permanente e os quatro temporários precisam se desdobrar, quando possível, para sanar cargas horárias em disciplinas com falta de recursos humanos, como artes, física, história, química e matemática. Outra deficiência para o alunado é a infraestrutura da escola. Salas de aula com projetor multimídia,sala de estudos e de vídeo bem equipadas, biblioteca com acervo maior, uma quadra de esportes. Nada disso os estudantes do Churchill têm, assim como ocorre à grande maioria das escolas estaduais no RN. Para se ter uma ideia das deficiências na biblioteca, algumas obras de literatura cobradas no vestibular são compradas pela direção e equipe pedagógica.

Para minimizar os problemas, a Secretaria Estadual de Educação (Seec) pretende fazer uma reforma no Winston Churchill ainda no primeiro semestre desse ano. E também em 2012 o Governo comprou livros para todas as dez disciplinas do currículo obrigatório no Ensino Médio. "Quanto mais condições nós tivermos, com certeza aprovaremos ainda mais. Isso vai acontecer em toda escola pública que receber mais investimentos", destaca.

Preparação e expectativas

Apesar dos contratempos em 2011, Abner Moabe Aquino do Nascimento, aprovado em jornalismo, disse que fatores como a greve não atrapalharam sua preparação, inteiramente dedicada aos livros. O estudante, por sinal, éfavorável aos movimentos grevistas. "Muita gente fala mal da greve, dizendo que professor ganha pouco. Eu sou a favor da greve. O professor tem que lutar pelos seus direitos. É ele o responsável pela formação de todos os profissionais", revela.

Outro aprovado, Elvis Vinícius Morais Bessa, também foi prejudicado porque as aulas de física e química eram indispensáveis num vestibular como o que ele foi aprovado, o de Medicina. Para reduzir o prejuízo ele compensou com uma bolsa que ganhou de um cursinho particular da capital. "Hoje quase ninguém quer ser professor, por isso a concorrência das licenciaturas é baixa. Só o que vemos aqui na escola são professores desmotivados, colegas que só vêm para a escola por causa da merenda, entre outros problemas. Só que nisso tudo, o que mais valia era o incentivo que eu recebi dos professores e dos funcionários da escola", afirma Elvis.

A preparação de Talisson Daloni Lima dos Santos, aprovado em Engenharia Têxtil, não incluiu apenas a dedicação aos livros e apostilas. Para minimizar as dificuldades financeiras da família, um ano antes do vestibular, ele precisou trabalhar como aprendiz numa loja do centro da cidade. "Guardava dinheiro para pagar o cursinho. Sabia que pai não teria condições de pagar todo mês, juntei um pouco para pagá-lo. Esse planejamento foi fundamental".

Os três amigos se mostram otimistas com o início das aulas em fevereiro e julho. "É uma universidade conceituada. Espero gostar do curso", afirma Talisson. Essa semana houve o primeiro contato com a UFRN após a aprovação, no momento do cadastramento como alunos. "Quero estudar numa universidade de primeiro mundo. Sei que toda escola pública tem problemas, mas o investimento é altíssimo e a UFRN é bem administrada", opina Elvis. "A expectativa é a melhor possível. Apesar de ser mantida pelo governo federal, parece que o dinheiro chega mais rápido do que o do Governo aqui no Estado", compara Abner, futuro jornalista.
 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Investimento público em educação chegou a 5,1% do PIB em 2010




O investimento público direto em educação chegou a 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. O patamar ficou praticamente estável já que, em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 0,1 ponto percentual. Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A maior parte dos recursos - 4,3% do PIB - foi aplicada na educação básica, etapa que compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o médio. O investimento no ensino superior correspondeu a 0,8% do PIB.

Apesar de o maior montante dos recursos estar concentrado na etapa básica, o estudante do ensino superior é o que recebe o maior investimento proporcionalmente. Enquanto os governos municipais, estaduais e a União gastaram R$ 3.580 por aluno da educação básica, no ensino superior, o valor investido por matrícula foi cinco vezes maior: R$ 17.972. Todos os dados se referem a 2010. Apesar da diferença, houve redução das disparidades já que em 2009 a razão era 5,2 vezes maior.

Desde o início da série histórica produzida pelo Inep, o patamar do investimento público em educação em relação ao PIB cresceu de 3,9% em 2000 para 5,1% em 2010. Isso significa que, em uma década, o Brasil ampliou em 1,2 ponto percentual do PIB os recursos aplicados em educação.

Os dados divulgados pelo instituto deverão subsidiar as discussões sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que está em tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto prevê o aumento dos gastos em educação até que se atinja 7% do PIB no prazo de dez anos - um incremento de 1,9 ponto percentual em relação ao patamar atual. Essa meta foi definida pelo governo, mas entidades da área e movimentos sociais pressionam para que ela seja ampliada para 10% do PIB. Esse é o ponto mais polêmico do projeto que deveria ter sido aprovado no fim do ano passado, mas teve sua votação adiada justamente porque não havia consenso sobre a meta de investimento. Os trabalhos da comissão especial que analisa o PNE serão retomados logo após o fim do recesso parlamentar.

Veja qual foi o valor investido, por aluno, em cada etapa de ensino ao longo de 2010:

Educação infantil: R$ 3.580

Ensino fundamental - séries iniciais: R$ 3.859

Ensino fundamental - séries finais: R$ 3.905

Ensino médio: R$ 2.960

Ensino superior: R$ 17.972

*Fonte: Agência Brasil

Inscrições para o ProUni terminam nesta quinta-feira




 
Terminam nesta quinta-feira (19), exatamente às 23h59, as inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) que vai distribuir 195 mil bolsas de estudo em instituição particulares de ensino superior para o primeiro semestre de 2012. Até as 18h de ontem, 918 mil candidatos haviam feito a inscrição.

Podem participar do ProUni estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que estudaram em colégio particular com bolsa integral. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e alcançado pelo menos 400 pontos na média das provas objetivas e não ter zerado a redação.

Até o fim da tarde de ontem, o sistema recebeu 1, 7 milhão de inscrições - cada estudante pode escolher até duas opções de cursos, indicando sua prioridade. São Paulo é o estado com o maior número de inscrições: 335 mil. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 208 mil; Bahia, com 123 mil; Rio Grande do Sul, com 118 mil; e Rio de Janeiro, com 117 mil.

Do total de bolsas oferecidas, 98 mil são integrais e 96 mil parciais, que custeiam 50% da mensalidade. O benefício integral é destinado àqueles com renda familiar per capita mensal de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais podem ser pleiteadas por quem tem renda familiar per capita de até três salários mínimos.

A lista dos aprovados em primeira chamada está prevista para 22 de janeiro. Os selecionados deverão comparecer à instituição de ensino onde conseguiram a bolsa no período de 23 de janeiro a 1° de fevereiro para apresentar a documentação necessária e providenciar a matrícula. Após esse processo de confirmação, será divulgada a segunda chamada no dia 7 de fevereiro. Ao fim das duas chamadas, o sistema vai gerar uma lista de espera para preencher as bolsas remanescentes. Os interessados em participar dessa lista deverão fazer o pedido no próprio site do ProUni entre 22 e 24 de fevereiro.

Material escolar diferença de preço chega a 900%


Mãe de um garoto de 11 anos, a técnica em enfermagem Francineide Garcia, 35, tem um motivo a mais para pesquisar preços nesta volta às aulas. Levantamento divulgado ontem pelo Procon Natal apontou diferença de até 900% entre produtos de marcas iguais. O natalense pode comprar um mesmo apontador  por R$ 0,10 ou por R$ 1,00 dependendo do estabelecimento. A variação é bem maior que a verificada em outras capitais brasileiras, dentro e fora da região Nordeste. Em Curitiba, capital do Paraná, a diferença máxima chega a 250%. Na capital paulista, atinge  258,5%. Em Pernambuco, Recife, fica em torno de 266%, segundo o Procon dessas capitais. O preço médio subiu 4,47% em Natal - cinco pontos percentuais a menos que o registrado no ano passado.
 Natalense pesquisa preço antes de fazer as compras do material 
Natalense pesquisa preço antes de fazer as compras do material

Iklébia Fernandes Carlos, 36, logo percebeu a diferença. "Está tudo mais caro", afirmou a atendente, que comprava o material escolar de sua filha. O movimento era intenso em muitas livrarias no centro da cidade. Bira Marques, proprietário de uma livraria na avenida Rio Branco, esperava vender, no mínimo, 10% a mais que no ano passado.

Em Natal, a diferença máxima de preço voltou a subir após dois anos em queda. Em 2009, o Procon constatou diferença de até 1.150% entre produtos de marcas iguais, como o apontador plástico com um furo da marca Faber Castell, cujo menor preço era R$ 0,16 e o maior, R$ 2. Em 2010, a diferença entre produtos de marcas iguais caiu para 900%. Em 2011, caiu ainda mais, chegando a 567%. Em 2012, voltou ao patamar de 2010. Para o economista Marcus Guedes, a saída é pesquisar. Foi o que Iklébia Fernandes fez. Ela consultou preços em três livrarias.

Outra sugestão é copiar a lista, anotar  os contatos, e deixar em várias livrarias. Fica mais fácil decidir, quando se tem vários orçamentos à mão. Deixar as crianças em casa, pagar à vista, e pechinchar são outras dicas dadas por Marcus Guedes. Também é possível reaproveitar material do ano anterior, trocar livros na própria escola ou comprá-los nos sebos, onde os preços são menores.

Francineide Garcia pesquisou o preço dos livros em várias editoras e livrarias. O desconto máximo que conseguiu foi de 5%. Ela então decidiu comprar os livros na escola do filho. Ganhou a farda, uma espécie de bônus. "Pesquisei muito, mas acabei optando por comprar na escola. Lá, consegui parcelar em mais vezes e ainda ganhei a farda", relata. Até a tarde de ontem, Francineide só havia comprado os livros e a mochila do filho. Ela esperava gastar cerca de R$ 900 com todo o material.

O Procon orienta que os pais ou responsáveis analisem 'criteriosamente' as listas enviadas pelas escolas. De acordo com a Lei Municipal nº 6.044, sancionada em 2010, as escolas natalenses não podem pedir nenhum tipo de material 'de consumo expediente', como por exemplo, papel ofício, papel higiênico ou fita adesiva. Elas só podem incluir na lista material didático de uso pessoal. Qualquer material para uso da escola ou coletivo deve ser responsabilidade do próprio colégio, conforme a lei. As escolas não podem indicar  estabelecimento de venda, marca ou modelo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

MEC antecipa divulgação do resultado do Sisu







O resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação já está disponível para consulta. A divulgação estava prevista para o domingo, mas foi antecipada pelo MEC para esta tarde de sexta-feira. Foram selecionados 108.527 candidatos, que têm os dias 19 e 20 de janeiro para realizar a matrícula na instituição de ensino em que foram aprovados. O processo de inscrição terminou às 23h59 da quinta-feira. A primeira edição de 2012 do Sisu conta com 1.757.399 estudantes que realizaram 3.411.111 inscrições em 3.327 cursos. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso. No total, 108.552 vagas estão em disputa. O número de inscrições cresceu 68,9% entre 2012 e a edição do primeiro semestre de 2011 do Sisu.

Consulte aqui

A documentação necessária pode ser consultada no boletim de acompanhamento do estudante, disponível no sistema ou junto às instituições. Os estudantes selecionados na primeira chamada em sua primeira opção não serão convocados na segunda chamada, mesmo aqueles que não efetivarem a matrícula. A lista de aprovados pode ser acessada na página eletrônica do Sisu.

A segunda chamada será divulgada no dia 26 de janeiro, com prazo para matrícula nos dias 30 e 31 de janeiro. Caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizadas para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

Cursos e universidades mais procuradas no Sisu

A Universidade Federal do Ceará (UFC) foi a campeã de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que terminaram nesta quinta-feira à meia noite. A instituição, que ofereceu mais de 4 mil vagas de ingresso para o primeiro semestre de 2012 recebeu 171.915 inscrições. Na lista das instituições de ensino mais procuradas aparecem na sequência a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 138 mil inscrições, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), com 129 mil, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com 126 mil, e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), com 114 mil.Nesta edição, 1.757.399 estudantes se candidataram para disputar uma das 108 mil vagas disponíveis em 95 instituições de ensino. Cada participante podia escolher até dois cursos, indicando sua prioridade. No total, foram 3,4 milhões de inscrições contabilizadas pelo sistema.

Entre os cursos, o mais procurado foi análise e desenvolvimento de sistemas, do Instituto Federal de São Paulo (IF-SP), que recebeu 21.935 inscrições. Em seguida aparecem os cursos de ciência e tecnologia das universidades federais do ABC (UFABC) e do Semi-Árido (Ufersa), pedagogia na UFPI, e administração na UFRPE. O maior número de inscrições veio do Rio de Janeiro (381 mil), seguido por Minas Gerais (367 mil), São Paulo (292 mil), Ceará (243 mil) e Rio Grande do Sul (233 mil).

Concentração de vagas

Segundo os números divulgados pelo MEC, 42,2% de todas as ofertas do sistema se concentram em apenas quatro estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Em comparação com a edição de 2011, o número de vagas subiu em todas as unidades da Federação, menos em quatro delas: Distrito Federal (que tinha 10 vagas no ano passado, e neste ano não teve instituições participando do Sisu), Sergipe (que reduziu em 53,2% as vagas), Santa Catarina (-52,3%) e Ceará (-17,6%). No Amapá, o número de vagas permaneceu igual: 160.

Da Agência O Globo

Inscrições no ProUni começam neste sábado



As inscrições no Programa Universidade para Todos (ProUni) começam amanhã (14) e vão até o dia 19 de janeiro no site. O candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011 e obtido nota mínima de 400 pontos. Também é necessário que o estudante tenha cursado o ensino médio em escola pública. Caso o candidato tenha passado tanto por instituições públicas quanto privadas, é necessário provar que teve bolsa integral para cursar o ensino particular.

Serão oferecidas 195 mil bolsas, sendo 98 mil integrais e 96 mil parciais, que custeiam 50% da mensalidade. As bolsas integrais contemplarão os candidatos que tenham renda inferior a um salário mínimo e meio (R$ 933). Para quem tem renda até três salários mínimos (R$ 1.866), podem ser concedidas bolsas de 25% a 50%.

* Fonte: Agência Brasil

Correção salarial deverá ser publicada até o dia 15



O MEC já publicou a correção do custo aluno em 2012 e a expectativa da categoria, agora, gira em torno da correção do Piso Salarial, que deverá ser publicada até o dia 15 deste mês. De acordo com a portaria nº 1809/29/12/201, os municípios e estados irão receber R$2.096,68 por aluno.
A dúvida do momento é sobre que caminho o MEC seguirá. Se o Ministério considerar os cálculos deixados para trás, recompondo a linha de raciocínio das entidades sindicais, a categoria terá uma correção de 22,22% para um piso salarial que corresponde a 40h, nível médio. Com isso, o valor do piso passará a ser de R$1.937,26, como defende a CNTE.
Segundo a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, no nosso caso, o valor a ser estipulado atenderá a proporcionalidade das 30h, uma vez que o STF não tratou desse aspecto e considerou a interpretação dos gestores, que é a proporcionalidade da jornada de trabalho.
A sindicalista disse ainda que é possível fazer algumas projeções: para a CNTE o valor do piso de 2012 para nível médio, com jornada de 40h é de R$1.937,26. Esse valor considera as perdas dos anos anteriores da correção do piso salarial. Já o MEC, poderá fazer outro cálculo: utilizando os 22,22% ou, ainda, outro percentual. Em relação a Estados e Municípios, só será possível fazer projeções após a publicação da correção do Piso Nacional para 2012.

Rosalba garante reajuste salarial para os professores seguindo Piso Nacional da categoria Governadora fala em entrevista sobre reajuste de professores em 2012


Governadora fala em entrevista sobre reajuste de professores em 2012
Governadora fala em entrevista sobre reajuste de professores em 2012

Governadora Rosalba Ciarlini anuncia reajuste salarial para os professores este ano seguindo o aumento do Piso Nacional da Categoria. "Sempre que houver aumento do piso, faremos reajusta aqui também", disse a governadora em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (12) a uma rádio de Natal.

Rosalba também garantiu que serão implantadas neste ano todas as promoções horizontais de professores do Estado que estão pendentes.

A governadora afirmou que os 14 planos de cargos e salários dos servidores, incluindo o da Educação, continuarão sendo implantados, de forma gradual, levando em consideração os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Rosalba disse ainda que os 3.500 aprovados no concurso público da Educação serão chamados para o ano letivo de 2012 e que uma força tarefa para cuidar da admissão dos concursados será montada.

Mais dezenove Escolas Estaduais passam a oferecer o Ensino Médio Inovador

Professores participam do Encontro do Ensino Médio Inovador

Professores participam do Encontro do Ensino Médio Inovador

Dezenove novas Escolas Estaduais passam a oferecer o Ensino Médio Inovador aos seus estudantes. Com a ampliação, o número de Escolas Estaduais com o Ensino Médio Inovador passa para 30 e com presença nas diversas regiões do Rio Grande do Norte.

Encontro para repasse das propostas curriculares do programa para as novas 19 escolas aconteceu na segunda-feira (09) no Auditório "Angélica Moura" da SEEC. O programa tem como uma de suas referências a prática pedagógica levando em consideração um currículo dinâmico e flexível.

Participam do Encontro os gestores e coordenadores pedagógicos das 19 novas Escolas, e técnicos das 16 Direds (Diretorias Regionais de Educação) que jurisdicionam as unidades de ensino.

"O Ensino Médio enseja grandes possibilidades de aprendizagem para o aluno e também para o professor. Precisamos de uma Escola mais sintonizada na vida real, no contexto do alunado. Uma Escola inovadora que trabalhe Ciências e as novas tecnologias", afirma a secretária estadual de educação, professora Betania Ramalho.

As novas Escolas Estaduais com Ensino Médio Inovador serão: Escola União do Povo da Cidade Nova (Natal), Escola Ana Júlia de Carvalho Mousinho (Natal), Escola Professor Francisco Ivo Cavalcanti (Natal), Escola Dom Nivaldo Monte (Parnamirim), Escola João Tibúrcio (Goianinha), Escola Francisco Barbosa (São José do Mipibu), Escola Rosa Pignataro (Nova Cruz), Escola Maurício Freire (São João do Potengi), e Escola Interventor Ubaldo Bezerra de Melo (Ceará Mirim).

Também passam a oferecer o Ensino Médio Inovador: Escola Professor Francisco de Assis D. Ribeiro (Santa Cruz), Escola Francisco Veras (Angicos), Escola Aristófanes Fernandes (Santana do Matos), Escola Teônia Amaral (Florânia), Escola Professora Calpúrnia Caldas Amorim (Caicó), Escola Juscelino Kubitschek (Assú), Escola Professor Antonio Dantas (Apodi), Escola 11 de Agosto (Umarizal), Escola Gilney de Souza (São Miguel) e Escola Doutor José Fernandes de Melo (Pau dos Ferros).

Já integram a rede do Ensino Médio Inovador: Escola Professor Anísio Teixeira (Natal), Escola Antonio Pinto (Natal), Escola Pedro II (Lajes), Escola Tristão de Barros (Currais Novos), Escola Desembargador Silvério Soares (Areia Branca), Escola Manoel João (Mossoró), Escola Aída Ramalho (Mossoró), Escola Moreira Dias (Mossoró), Escola Maria Stella Pinheiro Costa (Mossoró), Escola Hermógenes Nogueira da Costa (Mossoró) e Escola Governador Dix Sept Rosado (Mossoró).

Escola Empreendedora e Aluno Protagonista

O Ensino Médio Inovador valoriza a capacidade empreendedora das escolas e coloca o aluno como protagonista efetivo do processo educacional. O programa da Secretaria de Educação, desenvolvido pela subcoordenadoria de Ensino Médio, foi implantado no ano de 2010 em onze escolas da rede estadual.

As escolas que aderem ao programa passam a oferecer uma carga horária de 1.200 horas/ano, 200 a mais que no Ensino Médio convencional (regular). Nos três anos, os alunos do Ensino Médio Inovador têm 3.600 horas/aula. No programa, os professores envolvidos têm uma carga hora com 10 horas a mais por semana – 05 horas atuando diretamente com os alunos, e 05 utilizando em planejamento.

O programa conta com recursos do Ministério da Educação com contrapartida do Governo do Estado através da cessão e remuneração dos professores.

Gincana do "Anísio Teixeira" é um dos exemplos

A Gincana Cultural da Escola Estadual Anísio Teixeira, que mobiliza estudantes numa competição que envolve conhecimentos científicos e culturais, e ainda gera importante ação de natureza social com a doação de alimentos não perecíveis a instituições de caridade, é um dos muitos exemplos de atividades que fazem parte do programa. A Gincana aconteceu em setembro de 2011 mobilizando 1.200 estudantes e professores.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Inscrições para o Sisu terminam hoje





Brasília - Hoje (12) é o último dia para que os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011 se inscrevam no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os interessados devem acessar o site do programa até as 23h59 de hoje. Para o primeiro semestre de 2012 estão disponíveis 108 mil vagas em 95 instituições públicas de ensino superior, que serão distribuídas a partir das notas dos candidatos no exame.

Até as 18h de ontem, o sistema registrou quase 3 milhões de inscrições de 1,5 milhão de participantes - cada candidato pode escolher até dois cursos. Desde a abertura do Sisu, o Rio de Janeiro lidera a lista dos estados com maior número de inscrições: 343 mil. Em seguida, vêm Minas Gerais ( 317 mil), São Paulo (249 mil), o Ceará (214 mil) e o Rio Grande do Sul (201mil).

Ao acessar o sistema, o estudante deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. É necessário informar o número de inscrição e a senha de cadastro do Enem 2011. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Ao longo do dia, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outro curso ou instituição. Cada alteração invalida a inscrição feita anteriormente.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro. Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino de 19 a 20 para fazer a matrícula. O participante que foi selecionado para a primeira opção de curso é retirado automaticamente do sistema e perde a vaga se não fizer a matrícula. Aqueles que forem selecionados para a segunda opção ou não atingirem a nota mínima em nenhum dos cursos escolhidos podem participar das chamadas subsequentes.

A segunda chamada está prevista para 26 de janeiro, com matrículas nos dias 30 e 31. Caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizada para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Governo do Estado anuncia calendário de pagamento dos servidores para o ano de 2012



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A governadora do estado do RN anunciou o calendário de pagamento para do servidor público estadual. De acordo com informações colhidas junto ao governo estadual o pagamento do servidor estadual  para o ano de 2012, será realizado nos dois últimos dias úteis de cada mês, como ocorreu durante todo o ano de 2011.
 
Confira o calendário de pagamento:
 
Mês Matrícula (Final) Data
Janeiro 1, 2, 3, 4 e 5 30
6, 7, 8, 9 e 0 31
Fevereiro 1, 2, 3, 4 e 5 28
6, 7, 8, 9 e 0 29
Março 1, 2, 3, 4 e 5 29
6, 7, 8, 9 e 0 30
Abril 1, 2, 3, 4 e 5 27
6, 7, 8, 9 e 0 30
Maio 1, 2, 3, 4 e 5 30
6, 7, 8, 9 e 0 31
Junho 1, 2, 3, 4 e 5 28
6, 7, 8, 9 e 0 29
Julho 1, 2, 3, 4 e 5 30
6, 7, 8, 9 e 0 31
Agosto 1, 2, 3, 4 e 5 30
6, 7, 8, 9 e 0 31
Setembro 1, 2, 3, 4 e 5 27
6, 7, 8, 9 e 0 28
Outubro 1, 2, 3, 4 e 5 30
6, 7, 8, 9 e 0 31
Novembro 1, 2, 3, 4 e 5 29
6, 7, 8, 9 e 0 30
Dezembro 1, 2, 3, 4 e 5 28
6, 7, 8, 9 e 0 31