Professores iniciaram paralisação há 42 dias. Categoria faz assembleia hoje à tarde
Francisco Francerle // franciscofrancerle.rn@dabr.com.br
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Agreve dos professores da rede estadual já dura 42 dias e o movimento começa a inquietar os alunos do Ensino Fundamental e Médio que estão se preparando para os concursos do IFRN e para o vestibular da UFRN. Os prejuízos vão desde o atraso do cronograma de aulas até a dificuldade para se realizar uma reposição dos dias perdidos de maneira satisfatória. Hoje, às 14h, na Escola Estadual Winston Churchill, a categoria faz nova assembleia para decidir os destinos da paralisação, que já atinge 90% das escolas estaduais.
Felipe e Núbia, estudantes do 2º ano do Ensino Médio, se sentem prejudicados na preparação para o vestibular. |
Preocupado também com a paralisação, o aluno do 2º ano do Ensino
Médio da Escola Estadual Padre Miguelinho, Felipe da Silva Júnior, 17, ressaltou que o medo dos estudantes atualmente é que o movimento contribua para afastá-los da universidade federal. Ele diz que, a partir deste ano, está focado na preparação para concursos e espera que a greve acabe logo para não perder a base que lhe ajudará no vestibular do próximo ano, que pretende fazer para publicidade. "Acho justo o movimento dos professores e o Governo do Estado deveria ser mais sensível com eles e acabar logo com essa greve, porque o grande penalizado é o estudante de escola pública, que fica na desvantagem em relação aos alunos de escolas particulares que estão há tempos se preparando para o vestibular", analisa ele.
Quem também reclama da situação, porque a paralisação está atrapalhando sua preparação para o vestibular, é a estudante Núbia Sabrina, 17 anos, da Escola Estadual Ana Júlia, no Parque dos Coqueiros. Aluna também do 2º ano, ela disse que seus professores lhe orientam a iniciar essa preparação desde o primeiro ano, mas depois anunciam greve. "Como podemos intensificar os estudos já nos anos iniciais do Ensino médio, se normalmente eles fazem greve todos os anos?", questiona ela, dizendo que vai ter que fazer reforço neste ano e cursinho no próximo, para almejar o curso de Comunicação Social na UFRN.
Outra aluna, Raiane da Silva, 15 anos, do 9º ano da Escola Estadual Padre Monte, disse que, por conta de greve, já perdeu um ano e não quer perder outro, ressaltando que espera que haja logo uma definição, pois já teve de fazer aulas de reforço para ter chances de concorrer ao exame do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFRN). Além disso, ela teme perder o verão do próximo ano, porque, devido à reposição da aulas, é acrescentado um sexto horário e aulas nos sábados, que normalmente vão até o final de janeiro. "Como nossas férias são no verão, temos que desistir de todo lazer que a estação proporciona aos jovens", lamenta ela.
Quem também reclama da situação, porque a paralisação está atrapalhando sua preparação para o vestibular, é a estudante Núbia Sabrina, 17 anos, da Escola Estadual Ana Júlia, no Parque dos Coqueiros. Aluna também do 2º ano, ela disse que seus professores lhe orientam a iniciar essa preparação desde o primeiro ano, mas depois anunciam greve. "Como podemos intensificar os estudos já nos anos iniciais do Ensino médio, se normalmente eles fazem greve todos os anos?", questiona ela, dizendo que vai ter que fazer reforço neste ano e cursinho no próximo, para almejar o curso de Comunicação Social na UFRN.
Outra aluna, Raiane da Silva, 15 anos, do 9º ano da Escola Estadual Padre Monte, disse que, por conta de greve, já perdeu um ano e não quer perder outro, ressaltando que espera que haja logo uma definição, pois já teve de fazer aulas de reforço para ter chances de concorrer ao exame do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFRN). Além disso, ela teme perder o verão do próximo ano, porque, devido à reposição da aulas, é acrescentado um sexto horário e aulas nos sábados, que normalmente vão até o final de janeiro. "Como nossas férias são no verão, temos que desistir de todo lazer que a estação proporciona aos jovens", lamenta ela.
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