Iniciamos o 2º semestre letivo de
2013.
É
mais um momento de reflexão sobre o trabalho que se vem realizando.
É
momento de corrigir o rumo, (re)traçar metas, (re)definir objetivos e, acima de
tudo, reforçarmos a crença de que podemos “fazer a diferença” para tantas
crianças e jovens desta cidade.
Ser
educador é isso: acreditar e fazer a diferença!
Fazemos
a diferença quando ouvimos nossos alunos, conhecemos suas histórias, nos
preocupamos com sua aprendizagem... sua vida.
Fazemos
a diferença quando não nos conformamos com a não aprendizagem, procuramos
caminhos diferentes para ensinar e aprendemos com nossos alunos,
colegas, responsáveis e parceiros.
Fazemos
a diferença quando nos indignamos com as injustiças e transformamos essa
indignação em ação, a favor dos nossos alunos.
Fazemos
a diferença quando compreendemos as palavras de Paulo Freire ao dizer que “ensinar
exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação”
Fazemos
a diferença quando transformamos as nossas palavras em ação e nos tornamos
“modelos” para nossos alunos, pois eles aprendem que existem outras formas de
se relacionar com o mundo.
Não
é fácil fazer a diferença... mas é possível quando nos fortalecemos
coletivamente, quando refletimos sobre o nosso cotidiano, planejamos nossas
ações diárias e buscamos ser feliz no nosso trabalho.
Mas
o que é ser feliz? Será que a felicidade existe? Será que podemos ser feliz no
trabalho? Trabalho combina com felicidade? É possível ser feliz diante de tanta
diversidade?
Cada
um responderá essas questões de acordo com as suas crenças e experiências, mas
quero trazer as palavras de Fernando Pessoa para essa reflexão:
( ..)
Gostaria que você sempre se lembrasse
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar
força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena
viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
(...)
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
(...)
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro
de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece,
pois assim você descobrirá que ser feliz
não é ter uma vida perfeita, mas usar
as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista de ser feliz,
(...)
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar
força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena
viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
(...)
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
(...)
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro
de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece,
pois assim você descobrirá que ser feliz
não é ter uma vida perfeita, mas usar
as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista de ser feliz,
(...)
Fernando
Pessoa, neste poema “Palco da vida”, parece-me descrever o cotidiano de um
EDUCADOR, seus tropeços e recomeços, sua humildade e sabedoria, sua crença na felicidade...
Mas, provavelmente ele não pensou em um educador, ele simplesmente pensou
em gente.
Mas
o que é um educador? É gente que acredita em gente, que gosta de gente, não
desiste de gente e luta cotidianamente por gente feliz.
Somos
educadores por profissão, por escolha. Acreditamos que “a Escola sozinha não
modificará uma sociedade, mas que nenhuma sociedade pode se modificará sem
Escola”.
Por
isso, colega educador, quero desejar que este recomeço de ano letivo seja um
“palco da vida”, que possamos contribuir a cada dia para a felicidade
dos jovens estudantes desta cidade, que jamais desistamos de nós e de nossos
alunos.
Desejo
que esse 2º semestre seja um período feliz.
Conte
comigo hoje e sempre!
BOM
TRABALHO!!!!
Acari-RN,
12 de julho de 2013.
José
Evani da Silva - Diretor
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